quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Oficina - Terrorismo Internacional - 10/09/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h30, no Industrial com o tema "Terrorismo Internacional".
Um dos marcos da história contemporânea é o atentado às Torres Gêmeas de Nova Iorque e ao Pentágono nos EUA, um fato que alterou fortemente as relações entre os Estados no início do século XXI e que acabou por dirigir a superpotência americana na direção de dois conflitos armados ao mesmo tempo. Se você quiser conhecer mais sobre esse tema venha para a nossa oficina. Esperamos por todos!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Oficina - Catástrofes Naturais - 27/08/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h30, no Industrial com o tema "Catástrofes Naturais".
Nos últimos anos tem-se observado um aumento expressivo no número de catástrofes naturais pelo mundo. Para saber mais como enchentes, terremotos, inundações e outros desastres naturais afetam as relações de poder e barganha entre os Estados não deixe de participar dessa oficina. Compareçam!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Oficina - Direitos Humanos e a Crise Humanitária - 20/08/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h30, no Industrial com o tema "Direitos Humanos e a Crise Humanitária".
O idéia de Direitos Humanos moderno remonta à época da Revolução Francesa, porém somente a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos firmada em 1948 na ONU que este conceito passou a ser tratado mais seriamente pelas nações. Descubra por que assitindo à nossa oficina. Até lá!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Oficina - O Esporte e as Relações Internacionais - 13/08/10


A primeira oficina do 2º semestre do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h30, no Industrial com o tema "O Esporte e as Relações Internacionais".

Se quiser saber mais sobre a importância dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo para os países ao redor do globo s e de como, muitas vezes, esses eventos servem de vitrine para as relações internacionais contemporâneas, venha participar da nossa oficina. Esperamos todos vocês!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Oficina - África do Sul - 11/06/10


A última oficina do 1º semestre do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "África do Sul".
Muito além de ser o país da Copa, a África do Sul é um dos países emergentes que moldarão a economia mundial no próximo século. O país é a principal economia do continente africano e possui todas as ambições de um país em desenvolvimento - como o Brasil - no cenário internacional. Para entender mais esse país de inúmeras faces, compareça a nossa oficina!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Oficina - Questão Palestina - 28/05/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Questão Palestina".
Você sabia: que a Organização para a Libertação da Palestina foi criada
com o objetivo de centralizar vários grupos clandestinos? Que em 1967 Israel entrou em guerra com três países (Egito, Síria e Jordânia) e saiu vencedor em apenas seis dias? Que os líderes de Israel e da Autoridade Nacional Palestina receberam o prêmio Nobel da Paz em 1994 pela conclusão dos Acordos de Paz de Oslo? Se você não sabia de nada disso e quer conhecer muito mais participe da nossa próxima oficina! Compareçam todos!

Terrorismo vs. Preconceito nas Relações Internacionais


Entende-se por árabe um povo que habita as regiões do Oriente Médio e África Setentrional, sendo sua língua materna o árabe e suas descendências pertencentes à península arábica. A religião predominante nos países de cultura árabe é o Islamismo, daí o preconceito do Ocidente em relação a esses países devido à sua religião comumente ser associada ao fanatismo e ao terrorismo.
Por ser uma cultura que abrange centenas de milhões de pessoas, criou-se em 1945, no Cairo capital do Egito, um Organismo Internacional composto por cerca de 22 países cujo objetivo é reforçar os laços econômicos, sociais, políticos e culturais entre seus membros e mediar possíveis disputas entre os mesmos. A chamada Liga Árabe.
Com isso observa-se o debate acerca desta cultura, são eles os “bandidos” do sistema internacional e estão em constante organização para atacar o Ocidente e toda uma cultura capitalista representada pelos Estados Unidos?
A seguir, uma frase retirada da internet que retrata bem a visão ocidental em relação aos árabes, sua cultura e, principalmente, sua religião:
“Ninguém no mundo tem o direito de dizer que todo muçulmano de origem árabe é terrorista. A quase totalidade do povo árabe é muçulmano e é contra o terrorismo. O problema é que todo terrorista preso é árabe e fanático muçulmano.”
Com isso, podemos analisar a visão ocidental relutante e preconceituosa em relação à cultura oriental, será este um constante conflito étnico-ideológico?

Por Marco Trindade

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Oficina - Questão Árabe e as Relações Internacionais - 23/05/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Questão Árabe e as Relações Internacionais", trazendo novos temas para serem discutidos nas duas próximas oficinas.
Uma das áreas de instabilidade no mundo está localizada em um arco que vai do Marrocos até a Rússia, passando pelo Oriente Médio. Suas razões vão além de questões políticas ou religiosas e abarcam temas como migração, integração regional, recursos hídricos e energéticos, etc. Para conhecer a implicância da questão árabe nos dias atuais não deixe de conferir a nossa oficina. Esperamos por todos!

O Mercado Energético Mundial



A ascendência de novas fontes energéticas renováveis vem mudando toda uma dinâmica comercial mundial antes monopolizada apenas pelo petróleo, fonte não renovável e finita em nosso planeta. Tais energias vão desde a solar até mesmo a nuclear, tão temida por alguns países como os Estados Unidos.
Como o desenvolvimento dessas novas fontes energéticas se dão principalmente dentro daqueles países em desenvolvimento, estes acabam ganhando destaque na dinâmica internacional como novos agentes cujas forças começam a dinamizar toda uma estrutura historicamente dominada por países mais ricos e que detinham as grandes reservas de petróleo existentes no mundo.
Não se pode prever que a importância do petróleo vá se extinguir em alguns anos, acredito que esta será a principal fonte energética pelas próximas décadas no mundo ainda, mas a ascendência das preocupações com o meio-ambiente e dos países em desenvolvimento nesta dinâmica colocam em cheque a continuação da utilização desta fonte energética fóssil e o controle de todo um comércio mundial por algumas poucas potências energéticas.
Acordos comerciais, acordos de não proliferação de armas atômicas, construção de rotas para escoação das diversas fontes energéticas e novas alianças entre países dinamizam toda o sistema internacional, visando desenvolvimento das economias em ascensão e a diminuição dos impactos gerados pela utilização das fontes energéticas não renováveis.
O Brasil por exemplo vem ganhando grande destaque através do desenvolvimento das energias renováveis provenientes da cana-de-açúcar, da mamona, hidrelétricas, etc., mostrando-se como um país que futuramente tomara as rédeas no desenvolvimento destes tipos de energia. Porém, podemos refletir acerca de um problema que o Brasil enfrentará nos próximos anos devido ao inicio da prospecção de petróleo na bacia de Santos, litoral de São Paulo:
Poderia o Brasil continuar com sua politica ecologicamente correta de desenvolvedor de energias limpas e renováveis e ao mesmo tempo prospectar petróleo, o grande responsável pelo aquecimento global (segundo alguns cientistas), e acelerar o crescimento de sua economia?
Eis uma pergunta para a reflexão de todos...


Por Marco Trindade

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Oficina - Questão do Mercado Energético e os Atores Emergentes - 14/05/10

A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Questão do Mercado Energético e os Atores Emergentes", a qual irá gerar novos debates no decorrer da oficina.
Atualmente, o mundo necessita cada vez mais de recursos energéticos, recursos esses nem sempre renovavéis - caso do petróleo e do gás natural - e o crescimento econômico e industrial das nações emergentes coloca em maior evidência esse desafio a ser superado pelo mundo nas próximas décadas. Caso você queira saber mais sobre esse tema compareça a nossa oficina. Até lá!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Oficina - Questão do Mercado Energético e os Atores Emergentes - 07/05/10

A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Questão do Mercado Energético e os Atores Emergentes", a qual irá gerar novos debates no decorrer da oficina.
Atualmente, o mundo necessita cada vez mais de recursos energéticos, recursos esses nem sempre renovavéis - caso do petróleo e do gás natural - e o crescimento econômico e industrial das nações emergentes coloca em maior evidência esse desafio a ser superado pelo mundo nas próximas décadas. Caso você queira saber mais sobre esse tema compareça a nossa oficina. Até lá!

A Importância do Comércio nas Relações Internacionais


O comércio internacional é um elemento de grande importância para as relações internacionais. É por meio deste que verificamos várias aproximações entre os atores internacionais no cenário mundial. Por exemplo: o comércio entre os burgueses, na Idade Média, fez despertar o interesse entre as pessoas e levar a uma revolução na história, pois é com o surgimento dessa classe comerciante que se verifica a decadência do sistema feudal. Atualmente, o comércio pode ser visto como uma forma de influência nas relações internacionais, ao passo que uma nação pode coagir a outra por causa do fluxo comercial que existe entre eles.
Mas por que surgiu o comércio entre os países? A resposta é simples: como os Estados não conseguiam produzir todos os produtos de que necessitavam, especializaram-se nas atividades produtivas para os quais se encontravam mais aptos, permutando os produtos entre si. Assim, ocorre a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios.
O comércio sempre teve grande influência na história, como pode ser percebido com o fim do feudalismo, as grandes navegações, a consolidação do capitalismo, as revoluções industriais e a globalização. Em todos esses momentos é possível observar a contribuição do comércio internacional. Atualmente, o mesmo é regulado pelas normas da Organização Mundial do Comércio, que foi criada a partir do GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), um acordo de medidas que normatizaram o comércio desde o final da segunda Guerra Mundial.
Essa organização internacional surgiu em 1995, após uma das rodadas de negociação do GATT (1947-1994). Entretanto, ela não é a única a figurar no sistema financeiro internacional, outras duas organizações foram criadas para tentar auxiliar na reconstrução do sistema internacional. O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Essas duas instituições criadas para promover a cooperação internacional, possuem alguns requisitos a serem preenchidos para que o país consiga um financiamento. O Banco Mundial empresta dinheiro apenas para a aplicação em projetos de desenvolvimento, cabendo a comprovação da utilização do mesmo.
Nesse meio é importante, por fim, ter o conhecimento de alguns termos que são muito utilizados. São eles:

  • Cartel: acordo entre concorrentes
  • Truste: fusão para a dominação
  • Dumping: diminuição dos preços para a dominação
  • Tarifas alfandegárias: imposto sobre o produto importado
  • Taxas alfandegárias: imposto sobre o produto importado e exportado
  • Exportação: saída de produtos e/ou serviços;
  • Importação: entrada de produtos e/ou serviços;
  • Monopólio: uma empresa domina o setor;
  • Oligopólio: número pequeno de empresas exerce a dominação;
  • Subsídio: fornecimento de ajuda para diminuir o preço final do produto e aumentar a competitividade.

Por Marilia Gadotti

terça-feira, 27 de abril de 2010

Oficina - Comércio Internacional e OMC - 30/04/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Comércio Internacional e OMC", fechando a discussão sobre os temas apresentados também nas duas oficinas anteriores.

A importância de temas como o Gatt, OMC, Rodada Doha e China serão discutidos ao longo da oficina e se você quiser saber o significado de termos como subsídios, protecionismo, liberalização econômica, medidas fito-sanitárias não perca a nossa próxima oficina. Esperamos a presença de todos!

A América Latina ainda tem muito a aprender com a Europa


Os anos 90 e mais fortemente o novo século presenciaram um fortalecimento da globalização e das relações entre os Estados, com um aumento exacerbado das trocas comerciais, dos acordos políticos e militares e da cooperação em áreas sócio-ambientais. No entanto, é importante destacar um fenômeno que não é novo, e que parece ser oposto a essa nova globalização, mas que acaba por ser reforçado também nos últimos tempos, a Regionalização.
Assim, percebe-se que tem se tentado cada vez aliar-se a países com certa proximidade regional, na busca de um fortalecimento que pode se estender ao global. O exemplo maior deste é a União Europeia, que é considerada o caso de maior sucesso existente, e que vem evoluindo desde os anos 40. Hoje, como uma União Monetária, a União já possui uma moeda comum, o Euro, já implantado na maioria dos países-membros, além de que vêm aumentando a cooperação e a tentativa de alinhamento das políticas nacionais em questões de extrema importância, como a segurança ou as questões econômicas.
Além disso, a União ganhou força como tal, sendo exemplo disso o seu pertencimento como membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), tendo um assento próprio além dos Estados Europeus que já participam.
Mas uma análise brasileira do regionalismo deve colocar a posição nessa dinâmica em que se encontra hoje o Mercosul, em especial em comparado a UE.
O alinhamento dos Estados-Membros da organização regional da América do Sul se apresenta muito mais complicado e muito menos evoluído. Pode ser caracterizado como uma União Aduaneira incompleta já que as tarifas comuns muitas vezes são deixadas de lado pelos Estados-Membros. Assim, apesar de possuir um número muito menor de Estados que a UE, a dificuldade parece ser muito maior, e enquanto alguns estadistas pensam em nomes para uma possível moeda comum, os analistas defendem que pontos muito mais importantes e falhos devem ser colocados em debate antes. Talvez a organização tenha um potencial para se desenvolver e um dia se tornar uma União Monetária, quem sabe, mas enquanto isso não ocorre, os Estados-Membros, assim como outros Estados da região latino-americana vão tentando buscar a criação de novas organizações que agrupem tanto os mais quanto os menos desenvolvidos do continente, à exemplo do “CALC”, que com um nome temporário foi criado no começo desse ano na Cúpula do México, uma “OEA B”, como alguns definem já que possui todos os membros da OEA, exceto Estados Unidos e Canadá, além de ter agregado também Cuba, que há muitos anos foi expulsa da Organização dos Estados Americanos.
O regionalismo como forma de fortalecimento internacional, como força de desenvolvimento da economia e como forma de manutenção da paz e estabilidade em um nível regional. As conseqüências são sim extremamente importantes, mas o processo é complicado e precisa de muita força por parte dos Estados que querem se beneficiar da cooperação.
Assim, esperamos, como brasileiros, que um dia possamos nos beneficiar de políticas promovidas pelo Mercosul, ou mesmo de um desenvolvimento que esse possa gerar no setor produtivo brasileiro, assim como hoje ocorre com os Estados europeus membros da UE. E enquanto isso não ocorre, continuamos assistindo as muitas conversas e encontros entre os estadistas, que na grande maioria, continuam sendo vãs tentativas de pular passos e tentar apressar o que precisa, antes de tudo, ser planejado.

Por Lais Beltrão Silva

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Oficina - Organizações Regionais e Multilaterais - 23/04/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira também às 13h, no Industrial com o tema "Organizações Regionais e Multilaterais", trazendo novas discussões sobre os temas iniciados na oficina da semana passada.
UE, NAFTA, OEA, OTAN, OPEP, o que todos esses acrônimos têm em comum? Todos eles representam organizações regionais ou multilaterais que serão explicadas em detalhes na nossa próxima oficina. Aguardamos vocês!

Poder e Multilateralismo nas Relações Internacionais


O poder é questão central nas relações entre pessoas, nas relações entre políticos e acima de tudo, nas Relações Internacionais. As discussões abarcam todas as instâncias, desde econômicas, políticas, culturais e militares, passando inclusive por sociais.
A hegemonia de um único Estado é algo positivo ou negativo? Ou pode se pensar que, apesar de ter mais poder que todos os outros atores um único Estado não tenha o necessário para organizar o Sistema Internacional.
Dentro desses questionamentos as teorias buscam analisar as relações de poder de acordo com a quantidade de atores que se destacam na Sociedade Internacional. Fala-se de uma Pax Britânica ou Romana, na época em que esses se caracterizavam como Império de poder maior que todos os Estados. Fala-se também do sistema Bipolar da Guerra Fria, quando EUA e URSS dividiam os dois pólos de poder mundial, e fala-se agora, na era da globalização, de um Sistema Multipolar, já que é cada vez maior o número de atores com poder para alterar as Relações Internacionais.
Essa nova organização mundial leva a um aumento dos debates na busca por solução para problemas que são visto como ameaças a todos, a exemplo do terrorismo e das mudanças climáticas. Surge, desse modo, a necessidade de Organizações Internacionais (OIs) que se coloquem como um novo foro de discussão onde se possam pronunciar todos os atores ali representados, numa busca conjunta por novas medidas.
Mas como trazer mais efetividade para essas organizações e evitar que sejam um instrumento de manobra de alguns países sem que as negociações sejam atravancadas por falta de acordo entre os Estados?
Esse questionamento traz à tona que muito ainda precisa ser discutido não só dentro das próprias OIs, mas inclusive e principalmente por todos aqueles Estados que se colocam como atores internacionais. Desse modo, para que se conclua qual a melhor maneira possível com que esses Estados possam participar, sejam eles desenvolvidos, emergentes ou mesmo países que necessitam ajuda humanitária para sair de uma situação interna caótica, como o Haiti, é preciso mudança. E essa mudança deve começar em cada instância das sociedades e governos nacionais, para que algo possa ser feito em um cenário internacional de modo que o Multipolar realmente seja caracterizado por diversos pólos de poder!

Por Lais Beltrão Silva

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Oficina - Sistema Multipolar e Organizações Internacionais - 16/04/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Sistema Multipolar e Organizações Internacionais", que dará início a uma nova linha de discussão a ser apresentada nas próximas oficinas.
Se você não quer entender mais sobre o mundo multipolar atual e não conhece importantes organismos como ONU, FMI, AIEA, Unicef, Unesco, entre muitos outros, compareça à nossa oficina. Esperamos por todos!

terça-feira, 13 de abril de 2010

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Oficina - Conflitos Armados e Zonas de Tensão - 09/04/10


A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Conflitos Armados e Zonas de Tensão", complementando e expandindo o tema apresentado na oficina da semana passada.
Atualmente, ocorrem cerca de 25 conflitos armados ao redor do globo espalhados por quatro continentes. Iraque, Afeganistão, Colômbia, Somália estão em guerra e se você quiser ver esses e outros conflitos mais a fundo não deixe de assistir à nossa oficina. Compareçam!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Processo de Neocolonização e suas consequências


O que é o Neo-Colonialismo? Pode-se dizer que é uma conquista, uma dominação, uma exploração, a imposição de leis e vontades alheias a um povo? O prefixo “Neo” significaria uma repetição disso tudo, certo? Sim, tudo isso é verdade, mas o que isso tudo significa exatamente? Bem, isto é o que você, meu caro leitor, verá abaixo.
A grande oportunidade para aqueles países que ficaram fora ou a margem da disputa colonial dos séculos XVI à XVIII deu-se em meados do século XIX. Na Europa desenvolveram-se novas técnicas e tecnologias, como o navio e a locomotiva à vapor, a química, a física, a geografia e a economia. Os países produziam mais e precisavam exportar, vender os seus produtos, bem como necessitavam de matérias primas para produzir mais, gerar mais riquezas... isso tudo estava disponível nas possíveis novas colônias, nos territórios ainda desconhecidos. Logo, diversos países europeus iniciaram a busca por novos domínios, principalmente nas misteriosas e desconhecidas África e Ásia. Este foi um dos eventos que marcou o século XIX e início do século XX, chamado de Neo-Colonialismo, um “Novo Imperialismo”, das grandes potências européias.
Esquadrinhada e mapeada as formas e riquezas dos então desconhecidos continentes africano e asiático, a dominação se deu de diferentes formas, seja com a ocupação militar ou a influência política, objetivando principalmente a exploração dos recursos, da mão-de-obra, das riquezas e do mercado consumidor daqueles territórios. Assim, novos países entraram nesse jogo de interesses (Bélgica, Holanda, Alemanha, Japão e Itália, por exemplo), competindo com os antigos colonialistas (tais como Portugal, Espanha, Reino Unido e França).
Poderíamos classificar o fenômeno da Neo-Colonização como um dos maiores da sociedade internacional contemporânea. Observamos a expansão militar, comercial, financeira e política da Europa sobre outras regiões do globo, dominando povos e territórios, que em contrapartida contou com a reação das populações oprimidas, lutando pela sua soberania e auto-afirmação como povo livre. A dominação se repetiria e a luta por liberdade também, ocupando por completo todo o século XX e culminando com a explosão de dezenas de novos Estados soberanos na África e na Ásia. Muitos são os resultados e conseqüências da Neo-Colonização, como as contradições das fronteiras africanas, o retardo tecnológico e social graças à exploração e dominação dos europeus, o desejo de uma África unida, uma Ásia não menos fragmentada e conflituosa... enfim, diversas situações que originaram-se no processo de Neo-Colonização. Para compreender o mundo em que hoje vivemos e as relações internacionais contemporâneas é imprescindível lembrar desse processo, analisar e refletir sobre esse que foi um dos eventos mais significativos e cheio de conseqüências na história da humanidade e do mundo.

Por Eduardo de Castro e Marília Gadotti

segunda-feira, 22 de março de 2010

Oficina - Colonização e Descolonização da África e Ásia - 26/03/10

A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira também às 13h, no Industrial com o tema "Colonização e Descolonização da África e Ásia", abrindo um novo arco de temas a serem discutidos nas próximas oficinas.
Pra quem quiser saber mais sobre o neocolonialismo e o subseqüente processo de independência das novas colônias, que viu surgir mais de 40 nações após a II Guerra Mundial somente na África, venha participar da nossa oficina. Esperamos todos vocês!

Avanços e retrocessos das Organizações Internacionais


Nos últimos anos pudemos notar uma significativa proliferação de Organizações Internacionais (OI) no cenário internacional. Isso porque a demanda por instituições capazes de gerenciar os assuntos internacionais, fazendo frente à crescente densidade e diversificação dos interesses nacionais através da cooperação e integração, também aumentou. A Conferência de Viena sobre o Direito dos Tratados define de maneira objetiva: “entende-se por organização internacional uma organização intergovernamental”.
Ainda que, multilateralidade, permanência e institucionalização no sentido de integração, cooperação e realização do bem comum, sejam os eixos estruturais e orientadores de uma OI, muito se questiona em relação à atuação, ao papel, e ao peso destas nos processos decisórios e quanto ao descompasso entre seus membros e seus interesses particulares, a neutralidade das instituições e o cumprimento do papel a que foram designadas e a compatibilidade das ações dos atores internacionais com a socialização do desenvolvimento coletivo.
Ao realizarmos um balanço geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, constataremos que a mesma apresentou conquistas e fracassos ao longo de seu período de existência e atuação. Ainda que tenha adquirido um caráter efetivamente universal - reunindo quase todos os Estados, ampliado suas atividades -, promovido o Direito Internacional e zelado pela manutenção da segurança e da paz, os países com baixo índice de desenvolvimento, conservaram-nos e o fosso entre estes e os países industrializados aumentou paulatinamente. Isso porque há ainda um grande contraste entre um grande e numeroso “time” de países com nível de desenvolvimento baixo ou mediano e um núcleo enxuto e monolítico daqueles que desfrutam de condições de desenvolvimento melhores.
Ainda que se tenham criado OI especializadas para melhor atender as demandas e diversidades de temas da agenda mundial estas nem sempre correspondem efetivamente e eficientemente as suas funções orgânicas. Outro problema das OI reside no fato de assuntos importantes, como desenvolvimento social, se tornarem secundários em face aos demais, que carregam consigo uma espécie de lógica hierárquica de temas do Sistema Internacional, isto é, assuntos considerados de maior relevância como comércio internacional e segurança militar têm prioridade.
Desenvolvimento não é, contudo, incompatível com a agenda mundial mas tem sido colocado como tal, sempre marginalizado e secundarizado. Muitos consideram-no, entretanto, como uma espécie de elemento chave para a consolidação das nações, combatendo o uso deste signo apenas como um ‘discurso rasurado’. Sendo o desenvolvimento social e democrático princípio orientador de diversas OI, caberia a estas privilegiá-los como via de alicerçar e, assim, impulsionar o progresso das nações. Uma vez considerados preponderantes no debate internacional, será possível atingir a convergência de interesses e valores das partes envolvidas, através de um consenso, superando, dentro do possível, as assimetrias do SI e, conseqüentemente, dentro das OI.

Por Tamiris Hilário de Lima Batista

terça-feira, 16 de março de 2010

Oficina - Atores Não-estatais - 19/03/10

A próxima oficina do Cidadão Mundial será nessa sexta-feira às 13h, no Industrial com o tema "Atores Não-estatais", dando continuidade a oficina da semana passada cujo tema foi "Atores Estatais".
Se você quer entender mais sobre os atores não-estatais, como Empresas Trasnacionais, OI's, ONG's, grupos terroristas etc. compareça a nossa oficina. Aguardamos a presença de todos!

A urgência dos BRIC's como novos atores no século XXI


Com o fim da Guerra Fria, historiadores e especialistas em política internacional previram que a partir dali os rumos do cenário mundial seriam comandados pela superpotência americana sem resistências dos demais atores estatais. Desse modo, presumiram que a década de 90 daria início a um longo período conhecido como Pax Americana (em refência à Pax Romana de Augusto César), porém a última década do século XX não foi tão tranquila assim. Andando ao lado da aparente hegemonia estado-unidense, observou-se eclodirem crises econômicas por todo o palneta e crises humanitárias ainda piores como, por exemplo, os casos da Guerra do Kosovo e do genocídio em Ruanda.
Todos esses problemas acabaram por expôr um ainda maior: a incapacidade norte-americana de gerenciar sozinha crises globais. Daí então, surgiu na virada do século XX a emergência por se encontrar novos atores que pudessem posicionar-se como protagonistas nas discussões e resoluções de diversos temas da agenda global, isto é, que países assumissem seus papéis como potências e atuassem em nome de toda uma região.
Em 2001, o economista inglês Jim O'Neill da Goldman Sachs criou o termo BRIC, um acrônimo para Brasil, Rússia, Índia e China, com o intenção de designar qual seria o grupo de países que direcionariam e dariam suporte para a economia global durante o século XXI. Observou-se durante esta última década que a presença internacional destes quatro não cresceu somente nas áreas econômica e financeira, mas que também estes países estão mais atuantes do que nunca em debates acerca da segurança internacional, direitos humanos e meio ambiente etc. Deste modo, assumindo cada vez mais um espaço anteriormente vedado aos países em desenvolvimento e exclusivo dos países europeus e dos EUA, os quais não vêem com bons olhos essa ascensão global dos BRIC's. Entretanto sabendo que tal processo é inevitável, tentam retardá-lo e gerenciá-lo, evitando assim um fim dos holofotes sobre si mesmos.

Por Rafael C. S. Barriento

quarta-feira, 3 de março de 2010

Boas Vindas!

Olá e muito bem-vindo a todos os visitantes. Nós do Cidadão Mundial esperamos que esse blog possa auxiliar no desenvolvimento de nossas atividades e nos aproximar ainda mais de todos os alunos do Projeto.

Dessa maneira, serão postados aqui: os temas das oficinas semanalmente, artigos sobre os temas discutidos, textos de opinião relacionados a notícias importantes do mundo, além de links para sites e blogs que abordem e promovam discussões acerca de temas das Relações Internacionais. O espaço aqui no Blog é democrático e está aberto para comentários, sugestões e reclamações de todos que tiverem interesse, e, assim, esperamos que aproveitem.
Além disso, para finalizar, aguardamos a presença de todos nessa sexta-feira à tarde no Industrial para a Oficina de Apresentação do Projeto.